Colhendo flores à beira do abismo. Sob a égide do acúmulo e da apropriação. A dialética contemporânea das imagens

Resumen

O presente artigo trata de uma das questões mais referenciais de nossos dias: o acúmulo de imagens que experimentamos, na medida em que as incorporamos a um repertório particular estabelecendo com elas algum tipo de vínculo nos mais diversos âmbitos de nossa vida. Busca-se a definição de algumas coordenadas capazes de orientar uma investigação que se lança ao desafio de conceber uma cartografia sensível da relação do homem contemporâneo com as imagens.  Almeja-se revelar assim um mundo que não é somente feito de coisas, mas é também de formas infinitas; um mundo que se transforma na consciência humana e, à medida que essa consciência muda, este mundo também muda. 

Palavras-chave: imagem, tempo, memória, auto ficções poéticas.

Resumen: El presente artículo trata de una de las cuestiones más referenciales de nuestros días: la acumulación de imágenes que experimentamos, en la medida en que las incorporamos a un repertorio particular estableciendo con ellas algún tipo de vínculo en los más diversos ámbitos de nuestra vida. Se busca la definición de algunas coordenadas capaces de orientar una investigación que se lanza al desafío de concebir una cartografía sensible de la relación del hombre contemporáneo con las imágenes. Se desea revelar así un mundo que no es sólo hecho de cosas, sino que es también de formas infinitas; un mundo que se transforma en la conciencia humana y, a medida que esa conciencia cambia, este mundo también cambia.

Palabras clave: imagen, tiempo, memoria, auto ficciones poéticas.

Abstract: This article deals with one of the most referential questions of our day: the accumulation of images that we experience, as we incorporate them into a particular repertoire, establishing with them some kind of bond in the most diverse spheres of our life. It is sought to define some coordinates capable of guiding an investigation that launches the challenge of conceiving a sensitive cartography of the relation of the contemporary man with the images. It aims at revealing a world that is not only made of things but is also of infinite forms; a world that becomes human consciousness, and as that consciousness changes, this world also changes.

Key words: image, time, memory, poetic self-fictions.