Cine expandido argentino: indagar los archivos para desarrollar nuevas narraciones sobre el pasado

Resumo

Neste ensaio proponho uma viagem através de um fenómeno recente na Argentina: o cinema expandido (Youngblood). No meu itinerário vou ligar este formato de filme em particular com as práticas de arquivo. Para tal, analisarei um corpus de obras agrupadas a partir do cruzamento particular entre o cinema de arquivo e o cinema de exibição, e centrar-me-ei nas obras mais significativas neste campo, a fim de poder dar conta das inovações que propõem quando se trata de pensar o cinema. Neste sentido, proponho uma amostra de obras que são compostas a partir de diferentes documentos do passado, mas analiso principalmente a prática da remontagem do arquivo cinematográfico. Veremos como este cinema a vir (Bullot) instalado, híbrido ou anfíbio, explora novos formatos que cruzam o cinema com a galeria de arte, exibindo uma poética singular. Isto é notável pela sua capacidade de interrogar os arquivos e desenvolver novas narrativas sobre o passado recente. A partir de múltiplos gestos, estes cineastas expandidos propõem múltiplas deslocações para pensar sobre narrativas históricas, e aí reside o seu poder poético-político.